- Preia-mar (ou preamar) ou maré alta - nível máximo de uma maré cheia.
- Baixa-mar ou maré baixa - nível mínimo de uma maré vazante.
- Estofo - também conhecido como reponto de maré, ocorre entre marés, curto período em que não ocorre qualquer alteração na altura de nível.
- Maré enchente - período entre uma baixa-mar e uma preia-mar sucessivas, quando a altura da maré aumenta.
- Vazante - período entre uma preia-mar e uma baixa-mar sucessivas, quando a altura da maré diminui.
- Altura da maré - altura do nível da água, num dado momento, em relação ao plano do zero hidrográfico.
- Elevação da maré - altitude da superfície livre da água, num dado momento, acima do nível médio do mar.
- Amplitude de marés - variação do nível das águas, entre uma preia-mar e uma baixa-mar imediatamente anterior ou posterior.
- Maré de quadratura - maré de pequena amplitude, que se segue ao dia de quarto crescente ou minguante.
- Maré de sizígia - as maiores amplitudes de maré verificadas, durante as luas nova e cheia, quando a influência da Lua e do Sol se reforçam uma a outra, produzindo as maiores marés altas e as menores marés baixas.
- Zero hidrográfico - nível de referência a partir da qual se define a altura da maré; é variável em cada local, muitas vezes definida pelo nível da mais baixa das baixa-mares registadas (média das baixa-mares de sizigia) durante um dado período de observação maregráfica.
Maré
Ocorrência das marés
Num campo gravitacional terrestre ideal, ou seja, sem interferências, as águas à superfície da Terra sofreriam uma aceleração idêntica na direção do centro de massa terrestre, encontrando-se assim numa situação isopotencial (situação A na imagem). Mas devido à existência de corpos com campos gravitacionais significativos a interferirem com o da Terra (Lua e Sol), estes provocam acelerações que actuam na massa terrestre com intensidades diferentes. Como os campos gravitacionais actuam com uma intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância, as acelerações sentidas nos diversos pontos da Terra não são as mesmas. Assim (situação B e C na imagem) a aceleração provocada pela Lua têm intensidades significativamente diferentes entre os pontos mais próximos e mais afastados da Lua.Desta forma as massas oceânicas que estão mais próximas da Lua sofrem uma aceleração de intensidade significativamente superior às massas oceânicas mais afastadas da Lua. É este diferencial que provoca as alterações da altura das massas de água à superfície da Terra.
Quando a maré está em seu ápice chama-se maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu menor nível chama-se maré baixa ou baixa-mar. Em média, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos. Doze horas devido à rotação da Terra e 24 minutos devido à órbita lunar.
A altura das marés alta e baixa (relativa ao nível do mar médio) também varia. Nas luas nova e cheia, as forças gravitacionais do Sol estão na mesma direcção das da Lua, produzindo marés mais altas e mais baixas, chamadas marés de sizígia. Nas luas minguante e crescente as forças gravitacionais do Sol estão em direcções diferentes das da Lua, anulando parte delas, produzindo pouca variação entre as marés alta e baixa (marés de quadratura).
Terminologia
Solstício
Geografia
O solstício corresponde ao momento em que o sol atinge maior declinação em latitude em relação à linha do Equador.
O planeta Terra não permanece
estático, realizando, portanto, vários movimentos, com destaque para a
rotação (deslocamento da Terra em torno de seu próprio eixo) e a
translação (movimento que a Terra realiza em torno do Sol). Essa
característica é responsável por alguns fenômenos, como, por exemplo, o
solstício.
A inclinação de aproximadamente 23°27’ do
eixo de rotação da Terra com relação ao eixo de translação proporciona
uma distribuição desigual dos raios solares entre os Hemisférios Sul e
Norte. Sendo assim, em um determinado período do ano, a luz solar
incidirá com maior intensidade sobre um dos hemisférios. Essa diferença
de radiação solar é mais nítida quando ocorrem os solstícios.
Solstício (sol + sistere, que não se
mexe, em latim) consiste no instante em que o Sol atinge maior
declinação em latitude em relação à linha do Equador, fato que provoca
maior intensidade de radiação solar em um dos hemisférios,
caracterizando o solstício de verão (dia maior que a noite). Nesse
momento, o outro hemisfério estará em solstício de inverno (quando a
noite é maior que o dia).
Normalmente, entre os dias 21 ou 22 de
dezembro os raios solares incidem verticalmente sobre o Trópico de
Capricórnio, desencadeando o solstício de verão no Hemisfério Sul e o
solstício de inverno no Hemisfério Norte. No dia 21 ou 22 de junho, os
raios solares incidem verticalmente sobre o Trópico de Câncer,
promovendo o solstício de verão no Hemisfério Norte e o solstício de
inverno no Hemisfério Sul.
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